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Questionário
O trabalho via internet, ou via mala direta é uma boa opção para o momento econômico finaceiro que o paiís esta vivendo?
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Muitos anos de vida
Pendurar os escarpins é uma chance de colocar projetos pessoais em prática ou tentar tuma segunda carreira
Já pensou na sua aposentadoria ou é daquelas que nem pode ouvir falar no assunto? Você não está sozinha: de cada cem pessoas que se aproximam da idade de se aposentar, apenas duas são financeiramente independentes. Trocando em miúdos, uma minoria se prepara para essa inevitável fase da vida. Para as consumistas de plantão, a má notícia é que, segundo pesquisas, 80% da população brasileira vivem com até dois salários mínimos, sendo que 24 % do orçamento são engolidos pelo supermercado e 15%, por gastos com saúde.
Levando-se em conta que a expectativa de vida entre as mulheres é oito anos a mais do que entre os homens, está mais do que na hora de rever conceitos. Para a comentarista econômica Mara Luquet, a resistência à aposentadoria começa pelo estigma da palavra, associada ao fim da vida, o que não é verdade. A mulher de 50, 60 anos, graças aos avanços da medicina e da ativa participação no mercado de trabalho, quer distância das agulhas de tricô.
"O grande desafio é desmistificar o envelhecimento e varrer da cabaça idéias soturnas. Já se você pensar no conceito de independência financeira e nas coisas boas que a aposentadoria pode proporcionar, a idéia muda de figura", fala Mara, que, juntamente com jornalista Andréa Assef, divide a autoria do livro Aposentada Ficava a Sua Avó - um Guia de Independência Financeira das Meninas Iradas! (ed. Saraiva). "A autonomia financeira liberta a pessoa de um trabalho chato, e encoraja novos desafios." O dinheiro, diz ela, é parte do processo, mas a saúde e bem-estar estão em primeiro lugar. Como diz no livro, "trabalhar com prazer faz um bem danado para o corpo e a mente." Ok, mas além de exercer uma atividade prazerosa, não se deve esquecer que, para viver bem e sem aborrecimentos muito além dos 60, é preciso evitar dívidas, ter um fundo generoso de reserva e um custo fixo baixo.
No Brasil faltam pesquisas a respeito, mas nos Estados Unidos estudos apontam que a incidência de pobreza entre mulheres na terceira idade é de 20%, número que sobe entre as negras. A partir de uma experiência pessoal, Teresa Heinz Kerry, esposa do político John Kerry fundou uma ONG que promove a educação financeira das mulheres. Quando perdeu o primeiro marido, John Heinz, o magnata do catchup, revelou que se sentiu insegura quanto ao futuro. Se ela, uma mulher bilionária, ficou insegura, imagine as outras?
Segundo a comentarista, culturalmente, a mulher - "sobretudo a latina" - é muito sensível às demandas da família e, por isso, não se preocupa com um sistema de poupança pessoal. Há também a questão econômica. Quando empregadas, as mulheres ganham em média 30% a menos do que os homens brasileiros. Isso sem contar as chefes de família (18,5 milhões em 2006, segundo o IBGE), responsáveis diretas pelas despesas da casa, saúde, educação, transporte e alimentação dos filhos.
VIDA LONGA
É preciso ter fôlego físico e financeiro para viver mais do que as avós. Não se pode contar exclusivamente com os parcos rendimentos da Previdência Social e sistema público de saúde, à beira de um colapso, não só no Brasil. A saída é partir para um plano B, como abrir um negócio próprio, investir numa segunda carreira ou aplicar o dinheiro. Tudo vai depender da idade, tempo que falta para se aposentar, fontes de renda, moradia (própria ou alugada) e montante de dinheiro disponível para investimentos.
"Na dúvida, invista pouco e sempre", aconselha Mara. Antes de se decidir por um plano de previdência, analise os prós e contras, pois alguns são bons, porém muito caros. Em geral a preferência recai sobre produtos financeiros de longo prazo, como os VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre) ou PGBLs (Plano Gerador de Benefício Livre), que funcionam como fundos que são administrados por gestores de instituições financeiras.
Ao adquirir um plano de previdência, você também paga impostos. Quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro investido, mais se beneficiará do adiamento no pagamento de impostos de renda e da redução da base tributária. Se resgatar o dinheiro antes do prazo determinado, lembre-se de que será fortemente tributada. Caso a opção seja investir em ações, avalie se vai se sentir confortável com os riscos que vai correr. Outra dica importante é fugir de planos que oferecem lucros mirabolantes, com garantia de risco zero.
Como dica de consultas na área de investimentos, Mara sugere os sites www.portaldoinvestidor.gov.br e o www.cvm.gov.br.
O AMANHÃ
Os jovens de hoje vivem uma época de hedonismo e imediatismo sem precedentes. E é para essa geração - que desconhece que, em 2020, haverá 30 milhões de idosos no Brasil - que o livro Você Sabe Lidar com o Seu Dinheiro? Da Infância à Velhice (ed. Artemeios), dos jornalistas Marília Cardoso e Luciano Gissi Fonseca, é especialmente dirigido, embora aborde todas as fases da vida.
As mudanças de planos econômicos das últimas quatro décadas praticamente impossibilitavam qualquer planejamento. Hoje, ao contrário, é possível se programar - se possível desde o berço. A educação financeira é o caminho para garantir o futuro.
Além dos jovens, também as mulheres devem estar preparadas para a longevidade: a longo prazo, aplicar em planos de previdência é interessante, especialmente no caso daquelas que não têm muita disciplina, já que o dinheiro sai direto da conta na data determinada. Se a idéia for partir para o comércio, cuidado para não confundir hobby com negócio. Pessoas que trabalharam a vida toda numa empresa, ao abrirem uma loja ou restaurante, podem se dar mal, por desconhecerem o segmento ou a prática da boa administração.
Segundo Marília, pessoas de perfil mais conservador preferem investir em imóveis. "Nesse caso, a recomendação é dar preferência a imóveis comerciais, já que, com o boom imobiliário, as pessoas estão deixando o aluguel para comprar a casa própria."
NA ATIVA
Na opinião de Maria Lúcia Pettinelli, coach de carreira, quando chega a aposentadoria, as mulheres têm mais facilidade do que os homens em lidar com a situação, por exercerem papéis diversos durante a vida toda. "Eles têm uma tendência maior à depressão, pois perdem a identidade quando param de trabalhar." O ideal é se preparar de três a cinco anos antes de se aposentar, diz Maria Lúcia. Segundo ela, a partir do autoconhecimento e de habilidades pessoais, deve-se levar em conta uma segunda carreira ou dedicar-se a outra atividade que concilie realizações pessoal e sustento.
Este foi o caminho escolhido por Benedita Aparecida Mazzari de Souza, de 51 anos, aposentada. Hoje, Benê, como é chamada pelos amigos, toca com o marido o bar e restaurante Dita Cabrita, nome que tem origem numa brincadeira de infância. Quando parou de trabalhar como secretária executiva, nem pensou em cruzar os braços. "Sempre sonhei em abrir um negócio, mas não tinha idéia por onde começar."
Um dia, andando perto de casa, viu um terreno, onde antes funcionava um bar. Pensou no potencial do espaço e, assim, resolveu abrir um barzinho. "Foram cinco meses de reforma, mais as dificuldades de uma principiante no ramo do comércio", conta. Apesar da jornada puxada - "patrão não tem férias, fim de semana, nem feriado" - comemora o primeiro ano do negócio, que vai muito bem, obrigado. O maior prazer, diz ela, é decorar a casa e criar os pratos.
Para quem tem medo de arriscar e deseja ter uma renda complementar, uma opção é o teletrabalho. A Virtual Call, presidida pelo empresário William Balboni, e há um ano no mercado, é pioneira no Brasil, no segmento de call center. Os funcionários, equipados com computador e banda larga, trabalham em casa. Não há restrições de idade e a empresa monta a estrutura, inclusive no caso de pessoas com necessidades especiais.
O trabalho consiste em atender os clientes das empresas que contratam os serviços da Virtual, todas na área de telecomunicações, entre elas, a NET. "Como requisitos, a pessoa deve ter conhecimento básico de informática, excelente dicção e bom timbre de voz", fala Balboni. O trabalho - com carteira assinada, vale-alimentação e plano de saúde após 90 dias de contratação - é de 6 horas e 20 minutos por dia, com descanso de 50 minutos, seis dias por semana. "O ganho é de R$ 450,00, mais R$ 100,00 de variáveis e R$ 91,00 de alimentação."
Segundo o empresário, 80% dos funcionários são mulheres. Na empresa desde a sua criação, Maria Aparecida Cappa, de 53 anos, aposentou-se aos 48 anos depois de ter trabalhado durante 20 anos na Telesp e Telesp Celular. "Como todo geminiano, sou muito ativa, estou sempre fazendo cursos e me entusiasmei pelo projeto do Balboni, de quem fui colega." Segundo ela, apesar de ter contribuído com o teto máximo da aposentadoria, com a alta dos preços, o rendimento não supre suas necessidades financeiras. "Fora isso, me sinto muito bem com a minha idade, perfeitamente apta a exercer uma atividade que deve ser o modelo de trabalho do futuro", conclui.
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